Ahhhhhhhhhhhhh......

Salve salve, leitores deste humilde blog... (sim, eu precisava dar esse grito no título do post)
Hoje to me sentindo meio inútil, então resolvi dar mais uma passada por aqui para ver como vocês estão...
Pensei seriamente em postar um texto ridiculamente romântico, exaltando as formas da minha musa inspiradora, dizendo o quanto ela é importante e agradecendo por todo o apoio e carinho recebidos dela... mas isso já tá ficando meio cliche (sem falar do bloqueio literário que se desenvolve repentinamente em mim e rouba minhas idéias e inspirações)... Eu precisava de alguma coisa mais realista, mais violenta e sanguinária... Assim sendo resolvi postar um texto (na realidade o começo de um provável livro) da Feefeh...


"Foi inevitável, assim que entrei na sala de interrogatórios, o cheiro forte de sangue e medo me invadiu. Sim, eu podia sentir o medo daquele cara.
Eu sabia o básico sobre ele: branco, alto, mais ou menos 35 anos, sem filhos nem família, e que tinha feito algo muito, muito errado, pelo menos aos olhos da "Colina".
Era por conta desse detalhe que eu estava ali.
Andei até ele, tentando ignorar seus gritos desesperados e me concentrando nos pensamentos profundos que eu sabia que ele tentava esconder.

Quem nunca ouvira falar que a maior gangue de mafiosos de Manhattan tinha um maluco que afirmava ler pensamentos de quem quer que fosse. Bom, esse maluco sou eu, Eros Mc.Rose, e sim, eu leio as mentes de quem quer que seja.

- Por favor!! Não me mate!! - era a única coisa que ele conseguia gritar.Passei a mão pela pistola atada à minha cintura, ainda não estava na hora.
- Calado...nós não vamos demorar. Você sabe o que eu posso fazer e gritar assim, além de deprimente ainda dificulta as coisas, pra nós dois.
Ele se calou, tinha as mãos e o rosto vermelhos e suava muito. Embaixo da venda, marcas da tortura mal feita pelos outros capangas...além de tudo havia o cheiro do medo.
Pus a mão esquerda sobre seu ombro e ele se retesou como num choque, a conexão estava sendo feita.

Respirei fundo e comecei meu trabalho. Vaguei pela mente confusa, vi cenas antigas, talvez dos 5 anos pra cá, provavelmente do tempo em que ele começou a trabalhar pra máfia. Passeando mais um pouco, e, como se fosse uma gaveta fechada eu encontrei o que procurava. Dia 23 de novembro do ano corrente, exatos 10 dias atrás. Ele começou a tremer, sentiu o que eu havia encontrado e que estava descobrindo o segredo. As imagens estavam nítidas, terrivelmente nítidas.

Todos sabiam que o Mr. Frank Mark's, o terceiro em comando dentro da Colina, tinha algo de homossexual, mas aquilo... até pra mim era nojento.
Bebedeira no bar, orgia dentro do escritório e na casa de Frank. Uma corda presa ao teto para fins de divertimento sexual..algo que saiu do controle dos participantes da festinha e lá estava, o gordo e sem graça Mr. Frank, pendurado, pescoço quebrado... cheiro de bebida, sexo, morte. A represália viria.

Tranquei a respiração, segurando a náusea e soltei o ombro do cara. Pelo espelho da sala olhei Dom Shymmer e fiz que 'sim' com a cabeça.
- Culpado - eu ouvi la de dentro.
Ignorei o pensamento de Dom para que eu tortura-se mais aquele infeliz, não era esse o meu trabalho. Eu não gostava de matar, mesmo quando o veredito era de culpa, eu nunca fui um assassino profissional, porém, devia, devia muito aos chefes da Colina, então sem pensar, engatilhei a Magnum 380 prata com uma rosa gravada no cabo e terminei o que os capangas haviam começado. Eu era o inquisidor e mais uma vez, eu fui o carrasco."


Não vai ficar brava comigo, NÉ querida?
Küsse küsse...
Ich liebe dich auch, mein Kätzchen

Trilha sonora para este post? ~~> Rammstein... (Porque a srta. Fernanda Amaral é simplesmente fã deles!)