janeiro 25, 2010

Noite




A doença que me consome, perfura minha alma,
Me corta o ventre com faca pontiaguda em febre.
Minhas lágrimas dão de comer aos vermes
Que as letras do teu nome corróem.

Correntes que prendem erros ao presente
Mentiras, justificadas talvez, destróem
A dor que senti vejo de volta inerente
Minhas asas feridas sucumbem e somem.

Lágrimas que eu pensei nunca mais despejar...
Maldito presente que não me dá futuro!
Me machuca simplesmente não ter o que contestar...

É sua vida, e eu tenho de me contentar...
Errei, menti, enganei.. dizendo "te amo, mas nos destruo"
Mas você acha que não sofri o suficiente por te amar?

Texto do Forba, publicado no Verba, Non Res [fikdik]

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